Emily em Paris: O que a série revela sobre a cultura e estilo Francês
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A série "Emily em Paris", desde seu lançamento, se tornou um fenômeno global. Estrelada por Lily Collins e criada por Darren Star, a produção da Netflix conquistou um público cativado pelo glamour parisiense e pelas aventuras de Emily Cooper, uma americana que se muda para Paris para trabalhar em uma agência de marketing. Além do drama e do romance, o que realmente faz com que "Emily em Paris" se destaque é como a série retrata — ou às vezes caricaturiza — a cultura francesa e o estilo de vida parisiense.
A série desperta curiosidade sobre o verdadeiro cotidiano em Paris e os hábitos que moldam a cultura francesa. Apesar de ser uma representação exagerada em alguns aspectos, há vários elementos autênticos que podem ser observados e analisados por aqueles que buscam entender melhor o "je ne sais quoi" da França. Aqui, serão exploradas as principais lições culturais que a série oferece e como elas refletem o charme da vida em Paris.
1. A elegância francesa no cotidiano
Moda francesa: mais do que aparências
Um dos elementos mais marcantes de "Emily em Paris" é o estilo impecável dos personagens franceses. A moda desempenha um papel central, especialmente no contraste entre o estilo vibrante e ousado de Emily e a sofisticação clássica dos parisienses. Para os franceses, a moda é uma expressão natural de bom gosto e personalidade, não uma tentativa deliberada de chamar atenção.
Emily muitas vezes parece exagerada com seus looks coloridos e arriscados. Por outro lado, as mulheres francesas — como a personagem Sylvie — mantêm uma abordagem mais minimalista e atemporal, sempre preferindo peças básicas de alta qualidade que transcendem tendências. Isso reflete um aspecto chave da cultura francesa: a moda é vista como algo natural e sem esforço. As peças clássicas, como um trench coat elegante, sapatos bem cuidados e uma bolsa discreta, são o suficiente para criar um visual sofisticado. Em Paris, menos é mais.
A relevância do estilo de vida
A elegância francesa não se limita à moda, mas permeia o estilo de vida em geral. Na série, é possível notar que os parisienses valorizam experiências simples, como um café pela manhã em um charmoso café de esquina, um passeio pelo parque ou um jantar em casa com amigos. O luxo na França não está nas grandes demonstrações de riqueza, mas na atenção aos detalhes e no prazer que se extrai de momentos cotidianos.
Assim como na moda, o estilo de vida francês é sobre qualidade, não quantidade. Cada refeição é uma experiência, e o tempo gasto com amigos e familiares é sagrado. Essa filosofia também pode ser aplicada ao que se consome em produtos do dia a dia, como as seleções cuidadosamente escolhidas em lojas especializadas.
2. Trabalho vs. Vida pessoal: um equilíbrio essencial
A mentalidade francesa sobre trabalho
Uma das tensões mais recorrentes na série é o conflito entre a ética de trabalho americana de Emily e a abordagem relaxada dos franceses em relação ao trabalho. Na cultura francesa, existe uma clara separação entre vida pessoal e vida profissional. Emily chega a Paris com uma mentalidade "workaholic", constantemente tentando provar seu valor e alcançar resultados rápidos. Por outro lado, os franceses da série, especialmente Sylvie, prezam por um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.
Na França, as horas de trabalho são rigorosamente respeitadas. E-mails e telefonemas fora do horário de expediente são raros, e o tempo pessoal é altamente valorizado. Férias são sagradas, e o mês de agosto, por exemplo, é quase inteiramente dedicado ao descanso. Esse contraste com a cultura norte-americana de "trabalhar até cair" é uma das mensagens mais importantes da série e um aspecto real da cultura francesa.
A valorização do prazer no trabalho
Os franceses também acreditam que o trabalho deve trazer prazer e satisfação. Diferente da abordagem utilitarista muitas vezes adotada em outras partes do mundo, a cultura empresarial francesa preza pelo ambiente harmonioso, pela criatividade e pela valorização dos momentos de lazer, como um almoço longo ou um café pós-reunião. O café desempenha um papel importante aqui, sendo uma verdadeira instituição para os franceses.
3. Gastronomia francesa: um prazer refinado
A cultura dos almoços longos
Um ponto que chama atenção em "Emily em Paris" é a quantidade de cenas em que Emily está envolvida em almoços de negócios que parecem intermináveis, e isso não é ficção. Na França, o almoço é um momento importante do dia, e a ideia de comer rapidamente em frente ao computador é estranha para os franceses.
Os parisienses levam o tempo necessário para apreciar uma boa refeição. Isso reflete a filosofia geral da cultura gastronômica francesa: comida é algo a ser saboreado, não apressado. Comer em um restaurante típico em Paris é uma experiência de vários pratos, mesmo que seja apenas durante uma pausa no trabalho.
A relação com a qualidade dos ingredientes
Outro ponto importante é o foco na qualidade dos ingredientes. "Emily em Paris" mostra mercados e restaurantes parisienses, onde frescor e qualidade são os critérios essenciais para qualquer refeição. Na França, as pessoas estão dispostas a pagar um pouco mais por produtos de alta qualidade, seja um queijo artesanal, um croissant fresco ou vinhos cuidadosamente selecionados. Essa atenção aos detalhes, especialmente na culinária, reflete a importância de se cercar de produtos que melhoram a experiência do dia a dia.
4. O romance com Paris: verdades e mitos
A idealização de Paris
"Emily em Paris" vende uma visão estereotipada e super romântica da capital francesa. Ruas pitorescas, cafés charmosos e encontros inesperados acontecem a todo momento, o que atrai muitos turistas para a cidade com expectativas irreais. Embora a série exagere, há verdade no encanto de Paris. A cidade é realmente uma joia cultural e histórica, cheia de surpresas a cada esquina.
Mas nem tudo são flores. A série também toca, ainda que de maneira leve, em alguns dos desafios da vida na cidade. O trânsito, o clima imprevisível e até o sarcasmo francês são características genuínas que todo visitante ou morador acaba enfrentando.
Turismo autêntico em Paris
Apesar da fantasia que a série cria, aqueles que querem realmente mergulhar na cultura parisiense podem explorar lugares menos turísticos e mais autênticos. Em vez da Torre Eiffel, bairros como Le Marais ou Montmartre oferecem uma experiência cultural rica, repleta de história e arte. Para quem se inspira na série e está pensando em visitar a cidade, um planejamento cuidadoso é essencial para aproveitar ao máximo.
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